terça-feira, 24 de maio de 2011

Cavalo não tem chifre.

                     A Arte da Guerra é um tratado militar escrito durante o século IV a.C pelo estrategista conhecido como Sun Tzu. O tratado é composto por treze capítulos, nos quais, em cada um deles, é abordado um aspecto estrategista de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. 
                      Quanto mais conhecimento se obtém, se não for organizado, mais distante o óbvio fica e menos simples de enxergá-lo se torna; quanto maior a gradação de livros lidos, notícias escutadas e informações absorvidas, mais os pensamentos ficam complexos; caso não houver estratégia para administrá-los, essa complexidade junta-se com os problemas e dificulta até a mais simples situação - clássico com vestibulandos: colocar chifre em cabeça de cavalo, ou seja, inventar complexidade onde não há.
                      O vestibulando precisa construir estratégias para saber o que fazer com as informações na hora de estudar, tomar atitudes como refletir mais e memorizar menos: o acúmulo de informações deve ser usado a seu favor com a reflexão e não com a memorização de fórmulas que podem facilmente serem esquecidas ou confundidas; organizar o pensamento e dar respostas simples e objetivas: as análises devem ter efeito peneira nos conhecimentos, buscar somente o necessário, para que, dessa forma, haja maior clareza do resultado. 
                     Não há como unificar as estratégias e formular um plano infalível para o sucesso nos estudos - "chegando a um impasse, muda; depois de mudar, podes prosseguir", citação do terceiro capítulo de "A Arte da Guerra". Caso impasses aconteçam ao longo das batalhas dos estudantes, deve-se desviá-los e buscar novos meios de absorver as informações, para que, no final de todas as batalhas - exclusivamente desenvolvidas com cavalos e não unicórnios - haja a vitória da guerra: a aprovação na universidade almejada.

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